sábado, 12 de março de 2011

Guiné Bissau- Melhorar Mortalidade infantil e Materna

Guiné-Bissau é um dos países com uma das maiores taxas de mortalidade infantil do mundo, e que tem trabalhado junto das Nações Unidas para alcançar as Metas do Milénio. ( Objectivos do MIlénio para 2015)

"Somos todos um bocadinho responsáveis por essas coisas terríveis, mesmo que essas situações desumanas estejam a muitos quilómetros de distância. A meu ver, somos todos um bocadinho responsáveis".

-Esta é a voz da embaixadora da Boa Vontade do Fundo da ONU para as Populações, Unfp, e apresentadora de televisão, Catarina Furtado. Ela tem alertado o mundo para o drama das crianças e mães da Guiné-Bissau.


Exemplo de algumas atitudes tomadas é a abertura de um bloco de operações para as grávidas que precisam de uma cesariana, na região de Gabu, há um ano. A embaixadora da Boa Vontade do Fundo da ONU para as Populações, Catarina Furtado, é testemunha das mudanças.


"Neste ano apenas houve uma redução muito significativa da mortalidade materna e neo natela. Já têm estatísticas e já mostraram o livro de registos das mães que deixaram de morrer porque puderam ser operadas a uma cesariana e isto é muito, muito positivo. A taxa baixou em 6% naquela região".

O adjunto do representantes do Unfpa na Guiné-Bissau, Joaquim Vicente Gomes, confirma que os resultados são fruto de uma estratégia.
"Aumentou o atendimento e a assistência nos partos por pessoas especializadas. Também o investimento em estradas, formação de pessoal médico e estruturas sanitárias, para oferecer um serviço de qualidade na área da saúde reprodutiva, que vai contribuir para a redução da mortalidade materna


Sendo testemunha das atitudes tomadas Catarina Furtado acrescenta :
"Foram muitas vidas salvas, o que quer dizer que quando se investe em áreas como a saúde materna, que está provado que é uma grande ferramenta no combate à pobreza extrema, quando se investe no terreno com as pessoas certas, os resultados são sempre positivos".

"Acho que falta mostrar às pessoas como é que é a vida das mulheres guineenses. Às vezes, trago imagens e tenho tido respostas de médicos e enfermeiros de Portugal que não faziam ideia que as mulheres morrem a dar à luz na Guiné-Bissau".

 Adjunto do representantes do Unfpa na Guiné-Bissau, Joaquim Vicente Gomes afirma:

"No quadro na nosso apoio ao governo temos um programa de saúde reprodutiva que consiste na formação e capacitação dos quadros técnicos da saúde, reforço da capacidade institucional, equipar os centros de saúde e os blocos operatórios e ainda recuperar ou construir blocos operatórios. Já o fizemos em Bafatá e Gabu".

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